sábado, 12 de janeiro de 2008
LUÍZ PACHECO
Foi um post recente, do José Ribeiro, n’ O VOO DA CORUJA, que me deu a deixa para o meu apontamento de hoje.
Luiz Pacheco.
A sua aparência, por vezes grotesca, a sua permanente irreverência, a indigência tantas vezes exibida (E VIVIDA) não lhe retirara a lucidez que igualmente sempre lhe foram, por tantos, reconhecidas.Uma lucidez como poucos seriam capazes de revelar.
Não conhecia o sofisma nem a linguagem indolor...
Explorava e exibia mais o avesso do que a lisura do política e socialmente correcto.
Era um homem inteiro, de espinha direita, incapaz de substituir a palavra dura, talvez agressiva, corrosiva, mesmo, pela preferida pela tranquilidade das boas consciências.
Mas quantas pessoas são capazes – e a quantas isso será permitido – de dizer o que, como e quando pensam?
Enigmático? Excêntrico? Talvez.
É que não se adequava aos clássicos e subtis figurinos.
Era. Não pretendia – muito menos fingia – parecer ser.
Lúcido.
Corajoso.
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2 comentários:
Pois.
Mas a "europa" não cabia no Luiz.
Coragem. Ter coragem para ser.
Ainda há pouco o tinha visto falar sobre o Herberto Helder...
Estranhos mundos silenciados.
Abçs
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