foto Yasuyoshi Chiba/AFP
“Largos milhares de habitantes de Kibera, uma cidade de barracas de zinco nos subúrbios de Nairobi”, lutam pelo alimento que a Cruz Vermelha distribui.
Na verdade, à agitação política que se seguiu à eleição de Mwai Kibaki, em 27DEZ último, e que já teria provocado a morte de, pelo menos, um bom milhar de quenianos, seguiu-se o espectro da fome.
“Grassa a fome no Quénia”, referia, hoje, em grande título, o Público. “Julgava-se há alguns meses que o Quénia era um país relativamente calmo, num continente muitas vezes em ebulição; mas agora as perturbações que ali se vivem estão a juntar-se às da Etiópia, Somália, Sudão e outros territórios”- esclarecia o mesmo periódico.
Aliás, estas instabilidade e agitação políticas vieram agravar a, já de si, dramática situação vivida nessa área do Continente (Corno d’África) e imediações, no que à base logística de auxílio lhe respeitava. E é assim que “as camadas mais desprotegidas da Somália, Uganda e República Democrática do Congo terão agora de esperar longos dias até que lhes cheguem algumas migalhas de socorro” – explicava o mesmo artigo.
“Migalhas”...
É o reverso da medalha.
1 comentário:
...Por isso, a democracia ocidental não é padrão para raças/etnias, países tão diferentes. Hoje dizia isso mesmo a propósito de Moçambique, numa pobreza mas relativa "paz". Haja esperança em mais e mais diálogo e ajuda. Porque morrem mesmo, de guerra ou fome.
Abç
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