domingo, 6 de janeiro de 2008

“SÓ SE FOR MEDO...”



É a voz de um democrata!
É o desespero de um socialista!
É mais uma reacção a uma preocupante, confrangedora e perturbante passividade!
Pode parecer um grito agressivo. Nada disso. É antes a voz serena da razão de um cidadão que não se conforma com o juízo DE ALGUÉM de que todos somos cadastrados, assassinos, malfeitores. Mas que deixa os malfeitores à solta, que não permite que os cadastrem ou que lhes branqueia a folha.
É a voz de quem não aceita ser governado por uma criatura tal, como a ali descrita!

É um texto exemplar. De António Barreto.
Definidor de uma época e da sua principal personagem.

Dele retiro o sublinhado da própria edição:

«O primeiro-ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas»

Como trago também, de lá, a seguinte reflexão: “Não sei se Sócrates é fascista”, “sinceramente, não sei”.

Depois, não posso, ainda, deixar de destacar a última e perturbadora conclusão do autor: “tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo...”


(“SÓ SE FOR MEDO...”)


Como se deixa ver, é um texto que merece ficar arquivado no APOSTILA. Trata-se de “SÓCRATES E A LIBERDADE”



1 comentário:

aminhapele disse...

As leis de Sócrates são "fascistóides",o que não quer dizer que ele seja fascista.
Afinal,ele nem tem estudos para tanto...
O máximo,será um amanuense dos carimbos!
Agora que o "bicho" é detestável concordo.

 

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