terça-feira, 10 de abril de 2007

UM DEPOIMENTO

subtraído, com todo o respeito, do Público de hoje

(...)
VASCO e PÚBLICO, desculpem qualquer coisinha.



Tanta palavração à volta do novelesco canudo!

Eu, Mamute Almadechá, não irei alinhar. Outros, Irão.

Fui colega do sr engenheiro, numa pós-graduação na universidade independente da Curraleira. Eu, em Física Atómica, cheio de energia (nuclear). Ele, de rija e apressada pedalada, em Bioquímica Ambiental (uma especialidade acabada de inventar para sua excelência).

Exacto: ambos nos preocupávamos com o ambiente, of course (como sua excelência o senhor presidente da autarquia municipal lisboeta se preocupa com “certa” poluição visual...).

Aprendi português com um chinês, em Macau. Nos tempos do saudoso Mao. E fizemos (não eu e o chinês ou o Mao; eu e o sr engenheiro) um mestrado sobre Pedro Nunes e as sua investigações sobre o cancro da pele (matéria que, obviamente, tem a ver c’o ambiente)

[As rimas não são intencionais. Calham.
Não liguem ao meu péssimo português.

Eu não irei. Eles Irão]

dizia eu que fizemos o tal mestrado na universidade independente de Valpaços (terra d’outro iluminado: Dunão Baboso).

[Éramos três os iluminados,
tirando os super Làdiz Depenado e Cego das Névoas, este,
a sumidade das sumidades!
O vigilante das nossas mentalidades.


Eu não irei. Eles Irão.]

[Insisto: não façam caso das rimas.
Do meu mau português...]

Donde o meu quase perfeito domínio do idioma de Camões?
Do convívio com o chinês. E outros mais.

Donde, a minha paixão pela cultura portuguesa: a Cena do Ódio, do sobredito Camões. De Almada, os Lusíadas. A Mensagem, de Manuel da Fonseca. Mas nem só de poesia se alimenta a minha alma, sedenta de paz e de felicidade para toda a humanidade!

[eu não irei...]

Também os Novos Contos da Montanha, de Palmo Tortas (afinal, quatro, os iluminados!) e o Milagre Segundo Salomé, de Ribanceiro e Casco (cinco, no fim de contas) são pasto do meu espírito

[...eles Irão]

Em todas estas opções foi determinante a decisiva influência do senhor engenheiro e desse poço (sem fundo) de cultura, desse espírito arejado, desse democrata insigne, o professor Cansado e Salvo (seis, por enquanto – que há muito mais).

Parem com tanta falação. Chega de má intenção.

Sua benção, Alá e Iemanjá.

Vosso

Mamute Almadechá

[afinal, também irei. Como outros Irão]

1 comentário:

bettips disse...

Pois (o)iremos que remédio, porque outros nos empurrarão. Para distrair o povão! Abç

 

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