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Os mass media e a blogoesfera têm trazido, de há tempos a esta parte, muitas situações relacionadas com “fardos” suportados indevida ou injustamente ou para além do razoável por parte do erário público - ou dos contribuintes, que é o mesmo.
Muitos deles denunciando casos que correspondem, em boa verdade, a situações como as que se acaba de referir, que merecem denúncia e o nosso repúdio. Mas, entretanto, insistindo noutros que, por razões certamente inconfessáveis ou de inadmissível ignorância, não cabem naquele rol. É o caso de repetirem, à exaustão, que, nessa enumeração cabe a TAP. E, como se sabe, desde todos os tempos, uma mentira muitas vezes repetida acaba por, na prática, se tornar numa “verdade”.
Independentemente disso (ou talvez não) é mesmo muito vulgar as pessoas pensarem que a TAP vive à custa do Estado.
Ora manda a verdade que se esclareça – e a companhia fê-lo através do seu porta-voz – que a TAP há 13 anos que não recebe nada do Estado.
Mesmo as chamadas "indemnizações compensatórias", aplicadas no âmbito do serviço público às Regiões Autónomas, são ajudas aos respectivos residentes, não às correspondentes companhias operadoras.
Assim, e em abono da mesma verdade, deve esclarecer-se que a TAP não só não recebe nada dos contribuintes como, bem pelo contrário, “contribui muito positivamente para as finanças públicas” já que “gera todos os anos uma apreciável receita líquida para os cofres públicos”. Senão, veja-se: “Só em 2009 foram [entregues ao Estado] 198.734.297,5 euros, relativos a impostos e contribuições para a Segurança Social.”
Esta, sim, é a informação correcta e verdadeira.
Reponham-se, portanto, os pontos nos ii, e não se envenene a opinião pública neste ponto, fazendo justiça a uma das empresas portuguesas com mais prestígio nacional e internacional.
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(Ex-empregado TAP, hoje reformado, sou do tempo em que se “vestia a camisola” da companhia e se contribuía para a sua boa imagem. Daí o fazer aqui eco de uma elementar ética relativamente à mesma empresa.)
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