imagem JR/JT
… Nem parece difícil que “as musas mais estéreis se mostrem fecundas e ofereçam ao mundo partos que o cumulem de assombro e de contentamento.”
Seria uma derradeira instância. A última das últimas.
Porque as musas, na sua perene e viçosa fecundidade, vão dela oferecendo-nos maravilhosas peças da arte de talhar a palavra. A cada instante.
Como em Era Torres Novas e anoitecia ou em Paraísos artificiais.
Até de factos comuns e banais do dia-a-dia de uma mulher que se desdobra em actividades de vária ordem e dos acontecimentos mais vulgares que cruzam o nosso horizonte diário, se fabricam, na oficina do verbo, peças de beleza rara e de profundidade bastante. Como hoje mostram, no Jornal Torrejano, a Ivone e o José Ricardo nos referidos textos.
Não é preciso empolar a matéria para empolgar o exercício. Eles o demonstram.
E que bem o fazem!...
Sem comentários:
Enviar um comentário