sexta-feira, 13 de julho de 2007

ÚBERES MUSAS

imagem JR/JT











… Nem parece difícil que “as musas mais estéreis se mostrem fecundas e ofereçam ao mundo partos que o cumulem de assombro e de contentamento.
Seria uma derradeira instância. A última das últimas.

Porque as musas, na sua perene e viçosa fecundidade, vão dela oferecendo-nos maravilhosas peças da arte de talhar a palavra. A cada instante.

Como em
Era Torres Novas e anoitecia ou em Paraísos artificiais.

Até de factos comuns e banais do dia-a-dia de uma mulher que se desdobra em actividades de vária ordem e dos acontecimentos mais vulgares que cruzam o nosso horizonte diário, se fabricam, na oficina do verbo, peças de beleza rara e de profundidade bastante. Como hoje mostram, no Jornal Torrejano, a Ivone e o José Ricardo nos referidos textos.

Não é preciso empolar a matéria para empolgar o exercício. Eles o demonstram.

E que bem o fazem!...







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