domingo, 29 de julho de 2007

O ABORTO E AS PRIORIDADES DE AJJ

o governante madeirense, em pose adequada, pela "pena" criativa de kaos

Há coisas que se não podem esperar nem exigir de certas criaturas: verticalidade, por exemplo. E seriedade. E hombridade.
Não é coisa que se aprenda. Ou se nasce com elas, ou nada a fazer.
O que o mundo nos ensina, o que os outros nos recomendam, isso sim, é a noção de ridículo. E quando esta se perde… Mais nada há a esperar.
O patrão da “êlha” enxerga-se muito mal. Perdeu-a por completo. Assim como os seus acólitos.

As bacoquices, os dislates, as grosserias, o destempero, a alarvice, a absoluta ausência de senso, o incontornável despotismo, a desmedida insolência do chefe do executivo madeirense são uma constante na sua postura e actuação.

Agora – os pretextos para contumácia dos irreverentes e indisciplinados nunca faltam – é a desculpa de que o orçamento da região autónoma não tem maneira de suportar as acrescidas despesas com a aplicação da lei da IVG.
Como todas, desculpa de mau pagador. De farsante. De demagogo. Rasca.
Contudo, alguém se deu ao cuidado de desmontar o artifício e mostrar a demagogia e o arbítrio do indígena. E demonstrou que tais despesas representam a “astronómica” fracção de 0,07 (ZERO VÍRGULA ZERO SETE) do orçamento regional para o sector da saúde e um QUARTO DO SUBSÍDIO que o governo da região atribui ao RALI da Madeira…
Mas o subdirector do Público, Amílcar Correia, vai mais além e explica: fala-se – entendamo-nos – de uma verba de 230 MIL EUROS, a destinada a fazer face à aplicação da nova lei. Valor que significa, apenas, “7,7 por cento dos três milhões de euros que o governo regional irá economizar com a redução do número de deputados”, “ou MENOS 96 SEGUNDOS [ESCASSOS MINUTO E MEIO!!!] DE FOGO-DE-ARTIFÍCIO com que Jardim celebra todos os anos (de forma pomposa) o final de ano!”

Trata-se, afinal, de uns trocados, para os cofres da região.

E Amílcar Correia recorda, hoje, mais, ainda. Trata-se da região acerca da qual “O Tribunal de Contas chamou a atenção, várias vezes, para a política de subsídios praticada pela Quinta da Vigia, devido aos seus presumíveis despesismos e ausência de rigor, que costuma privilegiar instituições mais propícias a bajular o eterno presidente regional.
Financiar rádios, jornais, clubes de futebol, ralis ou o fogo-fátuo da última noite do ano são opções que não surpreendem neste circo em que o Funchal há muito se transformou, com a contemporização silenciosa de quem habita Belém e São Bento ou se senta na cadeira de líder do PSD”.

As verdades são incontornáveis. As prioridades… Essas, sim, andam à vontade do freguês.

Tudo mais que esclarecido.



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