Grande texto, o de hoje, do Miguel Portas...
«Europa minimal, não obrigado!»- é o título, que se segue ao antetítulo:
«Defendo o referendo porque é urgente que os povos entrem na equação europeia»
Comecemos pelo final do artigo: «Foram sábios os governantes que deram vida à CEE. Entretanto, a "coisa" cresceu, com virtudes e defeitos, e os cidadãos ficaram mais exigentes. Pensar que a UE pode continuar a ser obra de uma vanguarda iluminada é, pior do que uma ilusão, uma aventura que a ata aos egoísmos dos interesses que os governos representam.»
A maneira de contornar a questão?
Até a insuspeita Helena Matos (ainda, e também hoje, no Público) a descortina: «a UE corre o risco de ser cada vez mais um projecto dos líderes e uma abstracção para os povos. A UE é certamente um espaço de democracia, mas é simultaneamente o espaço político cujos líderes evitam por todos os meios que seja sufragado pelo voto popular.»
A solução?
Dar prevalência ao “instinto democrático”, como ontem (trazido para um destes espaços) acentuava Rui Tavares.
O referendo, sugere Miguel Portas. «Eis porque defendo o referendo - porque é urgente um novo paradigma onde os povos entrem na equação europeia, e dela se possam apropriar.»
Até como fórmula para evitar que «a globalização "asiatize" a Europa em vez de "europeizar" o mundo» - sustenta, ainda, MP.
(Que passagens, que acessos... Que portas tão diferentes... Razão tinha a tia Ambrósia: “coitada da Leninha S Cabral!...”)
Sem comentários:
Enviar um comentário