segunda-feira, 2 de julho de 2007

“A UNIÃO”

Comecei a ouvir falar das sementes desta enorme herdade nos anos 40/50.

A adesão, nessa altura, em Portugal, por certa gente, à acabada de nascer EUROPE UNIE, fez-me ficar de pé atrás, como o Sr dos Passos.

O símbolo EU corria por tudo o que era sítio, em autocolantes ou gravuras do género. Até em chapa, nos carros...

Tinha sido assim:

«Em 14 de Maio de 1947 era criado em Londres, no Albert Hall, o United Europe Comittee, sob a presidência de Winston Churchill, marcado por uma perspectiva unionista da Europa, que defendia o modelo confederacionista de commonwealth.

De cariz também confederativo era criado em França, em Junho desse mesmo ano de 1947, o Comité Français pour l'Europe Unie, com Édouard Herriot, André Siegfried, Paul Bastid, Paul Ramadier, Paul Reynaud e René Courtin. Também na Alemanha ocidental surgia o Deutsch Rat der Europaeischen Bewegung.

Em Junho de 1947, democratas-cristãos de dez países da Europa lançaavam em Chaudfontaine as Novas Equipas Internacionais (NEI) que, em 1965, se transformam na União Europeia dos Democratas-Cristãos (UEDC).»

(fonte: site do ISCSP, www.iscsp.utl.pt/)

A direita europeia andava delirante e empolgada com a ideia.

Em Portugal era o único tema de conversa admissível, tirando os louvores ao regime.

(Não, de futebol, de Fátima e do fado, assim como do tempo e de banalidades, também se podia falar. Desde que a conversa não enviesasse, claro. E desde que do tempo se não culpasse o Tenreiro ou outro mais alto “responsável”.

Porém... Passaram-se muitos anos...

As dúvidas passaram, mais recentemente, a ter mais razões e talvez maior consistência, acompanhando alterações, evoluções.

A marcha não me parecia segura. Mas estávamos “todos” mais convencidos da inevitabilidade do processo. Encontrávamo-nos numa língua estreitíssima entre dois abismos. E tínhamos de dar o passo.

Ora, porque o acho, dentro da temática, um texto exemplar, transcrevi para o Apostila o artigo de hoje de Rui Tavares, no Público: “A UNIÃO”.

Estou, de facto, com o jovem historiador: espero que os instintos se conformem. Mas nunca em prejuízo da democracia.

1 comentário:

aminhapele disse...

Foi bom ter recordado a história da UNIÃO.
Acredito que,um grande número de opinadores não a conhece.
Gostei,como habitualmente de RT.
Como respondo só hoje,já tive oportunidade de ler a "resposta" de HM.Contra o que é habitual,gostei da resposta.
Acho que foi uma bola bem batida,para equilibrar o jogo...
Tem uns senõezitos no final,quando faz comparações com África,mas foi uma boa resposta!

 

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