da Arábia Saudita
Não é só a china que detém recordes na aplicação da pena de morte. A Arábia Saudita do rei Abdullah Aziz tem vindo a executar, em média, duas pessoas por semana. Das 38 execuções em 2006, passou para 158 em 2007, e este ano, a Amnistia Internacional já confirmou 71. A decapitação pública é o principal método de execução da pena capital usado no país.
Então não é tão simples e cómodo afastar do caminho as pessoas incomodativas cortando-lhes, publicamente, a cabeça?
Criminosos?
Talvez não só.
E mesmo que o foram?
De que poder se pode arrogar uma criatura para poder mandar liquidar um seu semelhante?
Não faço a apologia da anarquia... Longe, bem longe disso. Mas também não me situo nos antípodas dessa posição, no outro extremo que se lhe opõe.
A sociedade precisa de regras para que nos possamos entender. A disciplina não é incompatível com a democracia e a liberdade. Embora estas exijam um preço muito elevado.
Daí até a lei punir com pena de morte... Vai uma percurso enorme. Distância que, no séc XXI, só por embotadas mentalidades pode ser eliminada, em defesa dessa irracional pena máxima.
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