Não direi que Luís Afonso seja, natural e normalmente, absolutamente impiedoso, letal. O que, por certo, traduz uma sua relevante qualidade.
Mas é um cartoonista corrosivo qb. E bem cáustico.
E usa, quantas vezes, uma apreciável subtileza, qualidade maior de um humor que reúne particulares preferências.
A sua charge de hoje creio que será igualmente entendível pelos nossos amigos d’além Atlântico, do grande Brasil, pois que o seu objecto já ultrapassou, na sua pacóvia jactância, os muros da nossa pequena “paróquia”.
Depois, repare-se na designação que escolheu para a sua “coluna” semanal de humorística opinião, no Público, um jornal de referência cá na praça: «Preto, branco... e também cinzento», uma charge dentro da charge.
Interessante, não é mesmo?
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(É do original da referida coluna semanal do humorista, publicada hoje, que insiro uma cópia. Obrigado, LA, pela sua gentileza, e um abraço.)
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(postado, também, no “Marmita filosófica...”).
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