terça-feira, 4 de novembro de 2008

“MENOS AMERICANO”?

Duas vezes, em 24h, a concordar com JMF, mesmo que só em parte, é um bocado constrangedor. Preocupante, diga. (Assustador, alguém me segredou).
Não, não é isso: não se trata de me incomodar, ou não, o que os outros possam ajuizar a meu respeito. É antes a desconfiança que em mim se instala e que a meu respeito se levanta. Dou comigo a olhar para mim mesmo, de soslaio, meio na dúvida sobre a minha identidade!

Na verdade, também cuido que o maior adversário de Obama “podem vir a ser as altas expectativas que criou”.
Aí a definitiva concordância.

Porém, logo um pouco abaixo (no seu editorial de hoje) encontro um objecto da minha discordância: quando refere que o candidato democrata surge ao olhos do resto do mundo como “menos americano” do que os outros americanos em idênticas circunstâncias!

Mas, meu caro senhor, aí o meu maior receio, na hipótese de Obama ganhar: o ele não conseguir aguentar a parada até por, ao cabo e ao resto, ser tão americano como os mais líderes que o são (mais ou menos fanaticamente). Refiro, como vê, a hipótese de ele possuir uma “qualidade” muito comum aos sobrinhos do tio Sam e que ronda muito por perto de um pouco recomendável chauvinismo. O que, a confirmar-se a sua vitória e entrada triunfal na, sempre nívea, Casa Branca receio que possa a vir ser também confirmado pela sua actuação como presidente.

Verdade, verdade é que bem gostaria de o ver eleito e de, quanto ao resto, me ter enganado! Ou seja: que, uma vez vencedor desta árdua batalha, não haja o mínimo fundamento para ver confirmados os meus pessimistas receios.

Inshalá !

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1 comentário:

aminhapele disse...

Sobrinho??!!
Boa malha!

 

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