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«Supremo Tribunal reduz pena de homem condenado por abuso sexual de menores
O Supremo Tribunal de Justiça reduziu em dois anos e meio a pena de prisão de um homem que tinha sido condenado por abuso sexual de menores. O acórdão, que reduziu a pena de sete anos e cinco meses para cinco anos, critica também o tribunal de primeira instância por valorizar em demasia os crimes sexuais.»
Assim. Ipsis verbis, em chamada da primeira página do Público.pt.
Até o jurista ficou perplexo...
E então, o cidadão...
O primeiro “compreendeu” por muito tempo – demasiado! – coisas que não aceitava...
Hoje, menos “compreende”. E muito menos aceita.
(Rapazes do meu tempo, ou não muito mais novos que eu!... Conselheiros! Como é possível?!)
(Não é: como é possível já conselheiros! Antes, tais conselheiros! Sim, como é possível conselheiros subscreverem acórdãos que tais...)
Sempre me impressionou que, pondo – melhor ou pior – asas, o julgador se “aliviasse” no legislador...
Escudo oportuno e conveniente. Claro!
Feia atitude!
Quer dizer que voltámos a ter a justiça ao serviço de pesados lobbies, de duvidosos e retrógrados interesses?
Só a hipótese – desde logo, e apenas ela – assusta-me.
3 comentários:
SUPREMAS ASNEIRAS!!!...
Há alguns anos atrás,tinha o privilégio de me sentar à mesa de café com dois grandes professores da UC,muito mais velhos que eu e,infelizmente,já falecidos.
A mesa tinha muita gente,de várias idades.As grandes figuras eram um Professor de Direito e um Professor de Matemática.
Fazia parte do ritual,quando aparecia um jovem licenciado em Direito,ouvir a pergunta verrinosa do Professor de Matemática:
Ó miudo,a que bando é que pertences?
O Professor já cá não está.
Os miudos estão a ir directamente dos tais "bandos" para Supremos,sem passarem pelas mesas dos cafés.
Não sei se fazem parte daqueles pais apressados que,como dizia uma reportagem recente,levavam os filhos às 4 da tarde a um bar e,também apressadamente,os iam buscar cerca das 8 da noite!
Claro que com 13 anos já tinham noção do que bebiam!
Mas não podemos dizer mal deles.
São um Órgão de Soberania,com direito de greve,e com salário superior ao de Presidente da República.
Deus nos "guarde"!
Supremo quê? É simplesmente horrível que gente desta actue, que estejam acima de tudo e todos. Imagina se era a Madeleine - coitada desta criança e de todas as vítimas - o que não seria de pressão para "agravar" a pena... Como se torna asquerosa a lei democrática quando passa por esses esgotos do pensamento! Deve ser por isso que ninguém pia sobre a casa "pia". Abç
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