1. Na sua sanha avassaladora de qualquer resquício democrático, os neoliberais portugueses, a mando dos “europeus”, e provavelmente a conselho do Clube de Bilderberg, pretendem, ao fim e ao cabo, e de mansinho, para já, reduzir a dois os partidos legais em cada país.
É o primeiro passo para uma solução mais radical, para daqui a mais algum tempo. Não muito (que a paciência não é o forte dos capitalistas).
É o azar dos pequenos e das minorias.
Não faltarão partidos (partidos-empresa, em que se vão transformando) a falir e a fechar as portas, por falta de “capital” “social”...
Ou então vamos assistir à constituição de uma Comissão do Mercado de Valores Meritopartidários (outra CMVM), em cuja bolsa os partidos vão ser avaliados em função do seu capital humano (associados efectivos).
E lá vamos ter nos media os lançamentos de uma ou outra OPA dos partidos com maior “cabedal” relativamente aos mais frágeis. Ou operações de Fusão de vários partidos-empresa. Ou outros processos de cartelização social.
Tudo até que se consume o desiderato dos maiores. Dos mais poderosos (então, já com toda a transparência, em ambos os sentidos).
Claro que de certos partidos (como o PNR), cujo programa e cujo ideário igualmente preconiza tal solução, mas já na sua fase final de partido único, vamos ter protestos. Trata-se, em tais casos de uma atitude “esperta” e oportunista: o aproveitamento das regras democráticas em seu favor – eles que odeiam tudo o que cheire a democracia...
(Há só um partido que eu tenho pena que se esfume: o PND do sr Manuel... Porque do partido do amigo do dentista, se baquear, desse não tenho pena nenhuma)
2. Quando é que a ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, na sua instante e reboliceira azáfama, deixa de perseguir, atazanar e penalizar apenas os vendedores de bolas de Berlim, nas praias, para passar, também, mas agora na vertente ASAE - Autoridade de Segurança Ambiental e Educacional, a afastar-nos do caminho certos políticos, absolutamente impróprios para “consumo”, pelo seu mau hálito, bafiento e abominável odor, desagradável e incomodativa presença e inqualificáveis faltas de maneiras?
Seria também – e talvez com mais acerto – uma acção de meritória higiene!
Era outro “asseio”!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário