Galileu Galilei, o "pai da ciência moderna" (Pisa, 15 de Fevereiro de 1564 — Florença, 8 de Janeiro de 1642) terá sido o primeiro cientista (físico, matemático, astrónomo e filósofo) a usar nas suas observações o já existente, à altura, pequeno telescópio refractor – depois de o ter melhorado substancial e significativamente. E com ele já descobrira os relevos lunares, as fases de Vénus, quatro dos satélites de Júpiter assim como os anéis de Saturno, a Via Láctea (galáxia onde se localiza o nosso sistema solar, que ele descobriu que era composta por um número incalculável de estrelas (umas centenas de milhares de milhões) e as manchas solares.
Tudo isto contribuiu para a sua decisiva e definitiva defesa do heliocentrismo. O que lhe valeu ser levado perante o tribunal do Santo Ofício, onde foi condenado a prisão por tempo indefinido. Preso, as suas obras foram censuradas e proibidas. Incluídas Índex.
(Galileu, velho e doente, conseguiu ver comutada a sua pena de prisão por tempo indefinido numa espécie de prisão domiciliária, que não se confinou a um local, apenas, até ao fim dos seus dias.)
Os séculos (mais de três) passaram e eis que temos um telescópio, o “Hubble”, imaginado nos anos 40, projectado e construído nos anos 70/80 e em funcionamento, vogando no espaço sideral, desde 1990.
Em termos comparativos com os terrestres, o Hubble é um telescópio médio (2,40 m de diâmetro – contra, por exemplo, os 10 m de diâmetro de cada um dos dois maiores telescópios terrestres).
Podem sintetizar-se assim os objectivos do “Hubble”: investigar corpos celestes pelo estudo de suas composições, características físicas e dinâmica; observar a estrutura de estrelas e galáxias e estudar suas formação e evolução; por fim, estudar a história e evolução do universo.
Das inúmeras fotos recolhidas por ele, 10 são destacadas como as melhores.
Imagens que ultrapassam a imaginação do homem.
Dizer que são surpreendentemente espectaculares é pouco, tal a sua deslumbrante beleza. A dimensão do infinito universo atinge valores que ultrapassam as nossas maiores escalas, que escapam à nossa compreensão, que nos arrebatam, esmagados que nos sentimos, minúsculos que nos consideramos...
Bom, é que um ano-luz equivale, apenas, a 9 454 254 955 488 km de distância...
Vejamos então as 10 fotos que alguns consideram as melhores:
1º- A Galáxia do Sombrero - distante 28 milhões de anos-luz da Terra - foi eleita a melhor foto, captada pelo Hubble. Pelas suas dimensões, esta galáxia, oficialmente denominada M104, tem uma aparência espectacular. Ela têm 800 mil milhões de sóis e um diâmetro de 50.000 anos-luz.
(- The Sombrero Galaxy - 28 million light years from Earth - was voted best picture taken by the Hubble telescope. The dimensions of the galaxy, officially called M104, are as spectacular as its appearance.It has 800 billion suns and is 50.000 light years across.)
(- The Ant Nebula, a cloud of dust and gas whose technical name is Mz3, resembles an ant when observed using ground-based telescopes. The nebula lies within our galaxy between 3.000 and 6.000 light years from Earth.)
(- In third place is Nebula NGC 2392, called Eskimo because it looks like a face
surrounded by a furry hood. The hood is, in fact, a ring of comet-shaped objects flying away from a dying star. Eskimo is 5.000 light years from Earth.)
(- At four is the Cat's Eye Nebula, which looks like the eye of disembodied sorcerer Sauron from Lord of the Rings.)
(- The glowering eyes from 114 million light years away are the swirling cores of two merging galaxies called NGC 2207 and IC 2163 in the distant Canis Major constellation.)
10º- A Nebulosa Trifid. É um "berçário estelar", afastado da Terra 9.000 anos-luz, e é o lugar onde nascem as novas estrelas.
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