sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O BPN E O SEU FERMENTO



Chover no molhado é o que se pode dizer que está a acontecer nesta matéria, atendendo à recorrente análise que os media têm levado a efeito acerca da bomba do “banco laranja” que recentemente deflagrou.

O PR apressou-se a negar a maliciosa insinuação da sua envolvência no assunto.

Na verdade, todos convêm que Cavaco é, não só o cidadão sisudo e discreto que o mundo conhece, como é igual e geralmente referenciado pela sua probidade.

Mas ninguém ignora, por outro lado, que foi no seu consulado que se criou e alastrou aquele empório que, qual bolha infectada, rebentou e expeliu toda a matéria purulenta que o consumia.

E a única dúvida que, não obstante aquela pública certificação da honorabilidade do presidente, subsiste, conquanto para ele embaraçosa, é a seguinte: é que Cavaco nunca pareceu nem se mostrou distraído! Nem se crê que o seja!
Por outro lado, atentas as suas conhecidas afirmações de determinação (“nunca me engano e raramente tenho dúvidas”) e a sua pressurosa “nacionalização” daquele banco, é suposto que, obviamente, não pudesse ignorar a ambiência em que certo fermento levedou nas mais diversas instituições, durante a década da sua governação, de que resultaria, designadamente, a virose que se alastrava e intumescia naquela instituição financeira.

Não sei que mais incomode Cavaco Silva: se os ditos falsos rumores que o fizeram quebrar o silêncio, se a tal ambiência atreita a tão preocupantes e escandalosos resultados.

Mas que se mostrou agastado, lá isso mostrou.

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1 comentário:

aminhapele disse...

Está tudo sob controle.
Nós vamos pagar esta "bolha" e as que irão aparecer...
Somos os investidores de referência,na "bolha"!

 

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