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É o assunto do dia, a seguir ao Mourinho e a outras novelas.
No respeitante aos candidatos: embora para a generalidade as diferenças sejam mínimas... Sempre são diferenças.
Costuma dizer-se, em circunstâncias que tais: do mal, o menos.
Mas é que não foi o caso. O que aconteceu foi do mal, o pior.
E há quem faça leituras bem apocalípticas deste resultado.
O que eu não faço, pois que o apocalipse deixou de ser futuro.
Não são apenas os férreos governantes birmaneses que são ultra-supersticiosos. Entre nós também os há. E com tamanha sorte, os nossos, que os astros se têm conjugado da melhor forma para conseguirem os seus intentos.
As graçolas, durante a campanha para as directas do PPD, insistiam, invariavelmente, na tónica das estaturas.
E foi, na verdade, por uma questão de estatura que o acto eleitoral se decidiu: escolheu não o menor, mas o minúsculo.
MM, terá as suas historiazitas mal contadas (conivências isaltinescas com reflexos atlânticos)... Mas isso pode ser uma bagatela ao pé dos telhados de vidro do sr Lopes2.
O país, para além de cada vez mais floribélico, está cada vez mais refém de chicos espertos populistas.
Os eleitores do sr Lopes2 não se terão apercebido de que poderiam estar a eleger um eventual primeiro-ministro, cargo para que se costuma exigir um perfil de gente responsável, madura, competente e de irrepreensível verticalidade...
E não aceito, a propósito, duas observações, a que respondo antecipadamente:
1º - os maus exemplos não são para ser seguidos;
2º - a eventualidade de a troca da Buenos Aires por S. Bento só para daqui a 30 anos, também não colhe.
Para quando o surgimento de certas reservas da República?
Como eles demoram tanto a aparecer, será a próxima geração de políticos que vai pegar na vassoura e limpar isto?
Não podem é demorar muito, senão já não encontram o país.
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