segunda-feira, 17 de setembro de 2007

EXCESSO DE ZELO OU INCONSCIÊNCIA GRAVE

Bartoon por Luís Afonso
(in Público, esta data)

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Mais vale um bom cartoon do que mil palavras. Ou do que as 198 deste post.

O barman do bartoon, experiente, arguto e atento aos acontecimentos, faz uma síntese bem mordaz e contundente ao que ainda se não sabe ao certo se se há-de classificar de (condenável) excesso de zelo se de inadmissível inconsciência grave. De qualquer maneira, facto a merecer algo mais do que séria censura. Uma sanção exemplar.

Claro que não se trata de delírio de imaginação de cartoonista!
É que, tal como Luís Afonso, também eu confirmara a notícia ontem.
Acerca de uma operação stop, anunciava o Público:
“A família do homem que morreu na passada quinta-feira após ter dado entrada na urgência do Hospital de Ponte de Lima vai apresentar queixa-crime contra os dois militares da Brigada de Trânsito (BT) da GNR que mandaram parar a ambulância onde seguia e que transportava um segundo doente urgente.”

“...Não se pára uma ambulância que transporta um doente em risco durante cerca de 20 minutos", disse ao PÚBLICO uma familiar do falecido.

Na verdade, não é despropositado perguntar: sob que critérios são designados agentes de autoridade tais indivíduos tão falhos de sentido de humanidade e de responsabilidade?

1 comentário:

aminhapele disse...

O que está a acontecer é repugnante!
Não tenho a categoria de um "boneco" do Luís Afonso e,por isso,limitei-me a postar a rábula do DEZASSEIS DE SETEMBRO.
Os bombeiros,por excesso de zelo,também conduziram a parturiente à maternidade,onde ela deu à luz!
Coitada da criança:toda a vida vai carregar com o estigma de não ter nascido numa auto-estrada!

 

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