sexta-feira, 14 de setembro de 2007

MADDIE - 2





Talvez sejam algo pertinentes as dúvidas que aqui deixei ontem.
Algumas delas vi-as hoje reflectidas num trabalho de Paula Torres de Carvalho e Idálio Revez, no Público. Mas muito melhor expostas, como é natural.
Refiro-me a um dos artigos que enchem duas páginas do aludido jornal sobre o tema. Sob o título
«o que leva a PJ a suspeitar dos Mccann?» e após um destaque em que se lê que «muitas das perguntas levantadas pelos investigadores continuam sem resposta – e são elas que os levam a suspeitar de morte acidental», aqueles jornalistas desenvolvem o seu trabalho para, no final, concluírem:
«(...) Mas as dúvidas e perplexidades não são apenas colocadas pelos investigadores da PJ: os que rejeitam as suspeitas da implicação do casal no desaparecimento da menina também têm perguntas para fazer. Quais os motivos que levaram a polícia a abandonar a hipótese de rapto? Por que razão já não admitem a possibilidade de alguém ter levado a criança, para fins de abuso sexual, e de se ter livrado do corpo logo a seguir? Como é que Kate teve tempo, admitindo que encontrou a criança morta, de esconder o corpo e depois ir a correr para o restaurante?Os que duvidam da sua culpabilidade interrogam-se ainda: e como seria possível esconder o cadáver com tanta atenção em cima deles? Onde o conservariam durante 24 dias até alugarem o carro e com temperaturas elevadas? O que leva a PJ a considerar que foi uma morte acidental? Porque excluem a hipótese de um homicídio premeditado? Por outro lado, como teriam os pais de Maddie a força e a frieza suficientes para "montar" a gigantesca campanha mediática para encontrar a filha? Como poderiam levar em frente tamanha farsa?»

São estas e muitas, muitas mais, as dúvidas e perplexidades que “atormentam” qualquer espírito pacífico e normal.

E muitas mais?
Exacto. Escrito pôde ver-se que o grupo do dito jantar (que alguns referem de lanche ajantarado, dada a hora a que teve início segundo alguns testemunhos: cerca das 17 h ou 17:30 – o que, por óbvios motivos, provocou comentários e adensou dúvidas por parte dos investigadores) estava fortemente etilizado...
Mas algum jornalismo, e vário ciberespaço, aludem, também, à prática de swing por parte do grupo que os McCann integravam.
Ora nenhuma destas práticas diz bem com os “mandamentos do Senhor” (atendendo ao credo que os pais da criança revelaram ser o seu)...

Não me passei para a outra banda. Continuo a pensar que os McCann não estão implicados no(s) crime(s). Embora sinta algum embaraço em explicar porquê...
Mas repito, igualmente, que, perante o mundo cão em que vivemos, nada me surpreenderia que se provasse o contrário. Nada, mesmo.


Sem comentários:

 

Web Site Counter
Free Dating Services

/* ---( footer )--- */