segunda-feira, 13 de outubro de 2008
A CRISE
A garantia de 20 mil milhões de dólares aos bancos (para empréstimos entre si), decidida pelos líderes dos 15 da euro-zona, só por si, parece pouco mais que um ben-u-ron para as reais vítimas da crise, aqueles que a vão pagar com língua de palmo, um rebuçado para os pequenos especuladores, um alento e um incentivo aos mesmos “gulosos” que a geraram e ou a aceleraram.
“Cadê” a regulação?
“Cadê” as medidas dirigidas aos offshores (Jersey, Ilhas Cayman, Gibraltar, Bermuda e Madeira, entre tantos outros) e com vista a outras paradisíacas delícias fiscais?
“Cadê” o refreio (ao menos) dos excessos remuneratórios e incompreensíveis mordomias dos (ir)responsáveis tecnocratas, na sua cegueira do lucro apressado e criminoso?
Não se descortina, aos olhos do grande público, nada disso.
Massa anónima que é, aparentemente, ou deveria ser, o grande julgador, mas que, decididamente, não é o último decisor, como igualmente deveria ser, porque o emudeceram.
Matérias muito sérias e graves?
Ora, Ora: puros fait-divers!
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1 comentário:
O nosso 1º diverte-se,mas já é nas "galerias"!
No nosso tempo,era dos borlistas que iam para o "galinheiro"...
Até havia um "semáforo" que,de vez em quando,se acendia e dizia:"Aplausos!",ou "Rir!"...
Se calhar,o sistema ainda é o mesmo!!!
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