segunda-feira, 27 de outubro de 2008

QUAL QUESTÃO DE ANTIVÍRUS EFICAZ

“A política portuguesa tem um novo problema: o problema de arrumar o indestrutível e irreprimível Santana Lopes” – V Pulido Valente, recentemente, na sua coluna habitual no Público.


Gostei da coisificação, do “arrumar”. Para além do dramaticamente verdadeiro “indestrutível” e “irreprimível”.

Ora, está mais que visto: como acontece a todos os indesejáveis (ou porque dentro da capela se tornaram incómodos, quer porque se tornaram expoente máximo do princípio de Peter): terá de ser chutado p’ra riba. O que em termos de eficácia se torna mais fácil: tornando-se (mais) um verbo-de-encher não causa engulhos nem atrapalhação a ninguém. Depois, há mais: geralmente é o contribuinte que paga o frete e as mordomias. E o pobre do pagante nem se dá conta de que lhe vão ao bolso para calar o traste com uma vida principesca.

Até quando?
.
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NOTA EM TEMPO: curioso é que, muitas vezes, estas criaturas são as que mais apregoam o desinteressado apego à causa pública e ao seu serviço.

Incoerências?
Nah!
Onde já se viu um irresponsável ser acusado de incoerente?

(Se conhecemos estes devotados mártires!!!...)


... Sim: até quando?

.
.
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