terça-feira, 14 de outubro de 2008

O JOVEM CONTESTATÁRIO

(a Daniel Rocha e ao Público a devida vénia e correspondentes créditos)



Medina Carreira está em pleno uso das suas faculdades e com uma impressionante lucidez. E com uma argumentação irrefutável e avassaladora.

Mário Crespo deve ter tido, hoje, um dos seus maiores amargos de boca como jornalista. (E bom jornalista)

Na abertura do jornal das 9, da estação, um repórter do exterior referia (e lamentava) que não era ainda conhecido o texto, nem sequer online, do OE.
Mas que comentários já abundavam. Falando de alguns.

Surge então a entrevista com Medina Carreira. Em que os iniciais objectivos do categorizado jornalista não foram alcançados. A peça redundou, antes, numa outra, inesperada, mas de actual e efervescente interesse.

Medina Carreira rejeitou, em absoluto, pronunciar-se sobre uma matéria que ainda não conhece, dado que ainda não fora publicado o respectivo texto.
Mais disse que não queria “engrossar o pelotão” dos que falam sem verdadeiro conhecimento de causa duma matéria tão importante e tão grave.

Mais ainda, foi bastante agressivo, e com razão, do meu ponto de vista, relativamente ao papel a que a comunicação social está a prestar-se, pela sua responsabilidade no engrossamento do tal pelotão.

E, num crescendo, e apresentando, por pressão do jornalista, gráficos elucidativos, foi desfiando o seu rosário de críticas e de condenações pontuais, mas em múltiplas áreas, da actual política deste PS.

Mário Crespo quis “aparar” “os golpes” certeiros do convidado. Mas teve de render-se perante a objectiva clareza de Medina Carreira que, designadamente, disse querer ouvir, nos media, pessoas sérias, descomprometidas, que não estejam à espera de cargos e benesses, independentes, com o seu pão e o seu futuro garantidos.

Preferia, de longe, não aplaudir nem apoiar Medina Carreira.


Rectitude oblige!
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