O discurso debitado por Sócrates, “intra muros”, acerca da crise financeira internacional, ficou-se pelo “seu piedoso optimismo” – nas palavras de Constança Cunha e Sá de hoje (ainda que visando outro, mas idêntico, protagonista).Em qualquer circunstância – numa situação como a nossa – o discurso tranquilizador do primeiro-ministro é a única atitude politicamente pensável. Sustem, para já, o primeiro impulso da “populaça” na corrida ao levantamento das suas (magras ou gordas) poupanças. Quiçá, (tendo em conta os nossos genes) ao açambarcamento.
Mas quedar-se – o governo – por aí... é pouco.Certo que “a opinião pública portuguesa sabe que o que acontece em Washington é decisivo e que o que acontece em Lisboa conta pouco” - nas palavras de Miguel Gaspar -, mas sempre espera que alguma medida revele a atenção e a cautela do executivo e o releve, minimamente, do alarido crítico de que tem sido alvo.
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