Sem o recurso à retórica dos políticos mais ou menos prolixos, a maioria deles, os cartoonistas vertem, quantas vezes, a sua corrosiva ironia, no papel, com o seu traço, apenas. Sem uma única palavra, mas cuja “leitura” equivale e é mais eficaz que o mais “triturador” discurso de um milhar de palavras.
Luís Afonso é, no meu entender, um dos muito bons exemplos dessa dinastia de combatentes e irónicos (por vezes impiedosos) críticos, em que o lápis substitui, com vantagem, a espada ou a metralhadora, a tribuna e a oratória.
E note-se que eles são às centenas, dentro e para além dos muros da “paróquia”.
Não é uma questão de amabilidade e simpatia: mas antes de justiça e reconhecimento, pelas suas merecida valia e actuante perspicácia.
Hoje trago, do nosso LA, três peças: duas acerca do doméstico orçamento do Estado (OE), sendo uma do diário bartoon (em forma de banda desenhada), que não perco, dia nenhum, onde o barman é o ícone da argúcia, da subtileza e da sensatez.
A segunda peça é acerca da infeliz e desrespeitosa "argolada" da pen drive. Esta, não “arrancada” do Público, onde fazia a capa do suplemento de Economia de ontem, mas gentilmente cedida pelo autor.
Por fim, a respeitante à crise financeira internacional.
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a capa do suplemento Economia do Público de ontem,
1 comentário:
Adoro estas lufadas acutilantes! Uns riscos e uma frase ou nem isso: e fica um país desenhado!
Abçs
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