quinta-feira, 23 de outubro de 2008

“O MENINO GUERREIRO” E SEUS “COMPAGNONS DE ROUTE”

serei mesmo capaz de voltar?
Dizem que é preciso ter lata... Lá, agora...
Essa!...
Ou será melhor continuar "por aí"?
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foto do Público: com a devida vénia e respectivos créditos

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DE POPULI CURTA MEMORIA AC POLITICORUM MAGNO DESCARU
il servo, Niccollò Drachiavelli, MMXXIX, 231
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Pode ter mais que as sete vidas dos gatos. (Embora “lagarto”, sem qualquer orgulho para muitos dos que o são).
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“O dr. Santana Lopes pode ter dez ou 12 vidas, pouco importa. Em Portugal, onde a memória é curta, qualquer político tem as vidas que quiser: é uma questão de interesse ou de oportunidade” – é a insuspeita opinião de Constança Cunha e Sá (Público/espaço público/QI 23.10.08)
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Ter-se-á, mesmo, que ressuscitar o morto?
Não haverá na sua corte um qualquer sucessor?
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Onde os seus acólitos e sequazes? Cadê os santanetes da vanguarda pretoriana do candidato? Onde estão eles?
“Como se sabe, não estão.” “Mas mesmo que estivessem: qual é a diferença de fundo entre a “cara” que representa o descalabro do PSD e alguns dos seus principais arquitectos?” (id, id)
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Poderá a “objectiva” da jornalista apontar vários, entre concretos e eventuais, colunáveis correspondentes a determinada matriz, mas está particular e explicitamente a focar uma, esse desastre (ir)remediável (?) que dá pelo nome de PSL, o da incubadora - e outras da espécie - quando constata: “a classe política é pobre, fraca e limitada. Daí a rotatividade das mesmas figuras, a ressurreição de uns tantos "mortos", a desresponsabilização geral e o permanente ajuste de contas...” (idem, idem)
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Provavelmente Portugal tem os políticos que merece... – sustentam alguns.
A generalização é precipitada e injusta. Porque os temos de inverso cariz.
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Portugal (e não só, convenhamos) tem é, cada vez mais, dificuldade em desenvencilhar-se desses trastes que emporcalham a política.

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Nota à margem, e muito a propósito: uma das ‘cartas ao director’, de hoje, do referido jornal do sr Fernandes, sob o título “O totobola dos totós”, alude a “uma certa forma de fazer política em que se especializaram, com mais ou menos sucesso, pessoas como Alberto João Jardim, Luís Filipe Menezes e Santana Lopes.” A que eu acrescentarei, sem ser exaustivo, V Loureiro, A Ferreira Torres e Isaltino Morais.

Pondo de lado aquela velha manobra de política populista, de provinciana e bacoca demagogia, como a oferta de frigoríficos, aventais, esferográficas e outras formas de mercadejar votos em géneros – que rendem bons votos para surpresa de tantos e tantos de nós – surpreende-me, confrange-me mais, ainda, o argumento que ouvi (não me contaram), um dia, de pessoas geralmente consideradas sensatas e gozando de todas as suas faculdades mentais, de forma equilibrada, acerca de Isaltino Morais, ex-magistrado, (exacto, esse do sobrinho na Suíça): “que me importa que ele seja o sr quinze por cento, pois se ele faz e deixa obra?”.
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Como logo se deixa ver... Nada feito.
(É qual “bula papal” a confirmar a "canonização" dessas criaturas!)

Fins-meios-fins?

Ora, ora! Esqueçam!
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Esses, confirmarei que sim, têm os políticos que merecem.

O pior é que todos somos “premiados”, por tabela, com tais abantesmas!
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1 comentário:

José Ricardo Costa disse...

Escreva isto, meu caro amigo: este homem ainda vai ser primeiro-ministro.

E por falar em Maquiavel, era mesmo de um que ele precisava para o orientar. O problema é que o Maquiavel gostava de ambientes calmos e tranquilos e não de noitadas e copos e não deveria ter muitas oportunidades para o aconselhar.

JR

 

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