José Manuel Fernandes alude - e repisa – hoje acerca de um “mundo em que nos habituámos a ver Soares virado de pernas para o ar, e este a perder as suas referências centrais.”
Não estranho.
Não estranho a volubilidade de Soares.
Como não estranho a estranheza de Fernandes.
Não estou seguro de que Fernandes fale de “referências centrais” com o mesmo conteúdo que, alguns (muitos) de nós outros, lhe atribuímos…
Um esquerdelho radical que, num repente, se converte num neoliberal… Deixa naturais dúvidas.
Não estranho a instabilidade de Soares porque um pimpão não tem grandes condições para reflectir. Mário Soares afirmou-se, repetidamente, republicano e socialista. E é considerado o campeão da liberdade e da democracia.
Com elevada dose de exagero, em consequência de calculada força mediática.
Não o considero, no entanto, a melhor referência em tais matérias.
A sua firmeza nesses domínios não é a mais sólida e exemplar.
Mais lídimo representante de tais virtudes foi um Salgado Zenha, a que ele encarniçadamente se opôs.
E que conseguiu marginalizar.
Ou um Vasco da Gama Fernandes. E vários outros.
Hoje, Soares insiste num toque anti americano. Outra das suas incoerências e reviravoltas conjunturais. Ele que tão amigo foi dos americanos!... Ele que tanto enalteceu Frank Carlucci e com ele privou!...
É a força e o sabor das circunstâncias.
As conjunturas, nele, têm mais peso que as suas convicções. É de todos sabido.
Onde, pois, a surpresa?
Não estranho.
Não estranho a volubilidade de Soares.
Como não estranho a estranheza de Fernandes.
Não estou seguro de que Fernandes fale de “referências centrais” com o mesmo conteúdo que, alguns (muitos) de nós outros, lhe atribuímos…
Um esquerdelho radical que, num repente, se converte num neoliberal… Deixa naturais dúvidas.
Não estranho a instabilidade de Soares porque um pimpão não tem grandes condições para reflectir. Mário Soares afirmou-se, repetidamente, republicano e socialista. E é considerado o campeão da liberdade e da democracia.
Com elevada dose de exagero, em consequência de calculada força mediática.
Não o considero, no entanto, a melhor referência em tais matérias.
A sua firmeza nesses domínios não é a mais sólida e exemplar.
Mais lídimo representante de tais virtudes foi um Salgado Zenha, a que ele encarniçadamente se opôs.
E que conseguiu marginalizar.
Ou um Vasco da Gama Fernandes. E vários outros.
Hoje, Soares insiste num toque anti americano. Outra das suas incoerências e reviravoltas conjunturais. Ele que tão amigo foi dos americanos!... Ele que tanto enalteceu Frank Carlucci e com ele privou!...
É a força e o sabor das circunstâncias.
As conjunturas, nele, têm mais peso que as suas convicções. É de todos sabido.
Onde, pois, a surpresa?
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