domingo, 12 de agosto de 2007

VASCO, O RESMUNGÃO


Um dos nossos mais bem conhecidos cronistas sociais oxfordianos é VPV. E, de todos, afirmam alguns, o mais iconoclasta. Donde a sua proverbial malapata com as figuras públicas.

Li um dia algures que VPV aliava “uma extrema inteligência escolar a uma enorme carga cultural”. (Achei o máximo)

É bem conhecido de todos o ódio de particular estimação, a especial relação admiração-ódio, que nutre pelos políticos. Se não em todos os seus escritos, pelo menos em um de cada dois.

Vasco (VPV, claro está) ou o anti-determinismo resmungão – desaforou um dia Mendo. Mendo Castro Henriques, já se vê.

O pior é quando PV se engana e dirige os maiores encómios (sim, nele, sempre por puro lapso) a alguém para, logo de seguida, e no mais repentino instante (a alguns parece sem tino) lhe lança os maiores enxovalhos! (Recorde-se, vg, Cavaco).

Eram uns patuscos, esses oxfordianos, com Espada à cabeça (Carlos Espada, só podia ser). E escreviam doideiras com muito inconscientes inconsistências, como a do “estalinismo social”… E os meninos do coro a aprender, e as meninas a correr (a Filomeninha, vg), e os iniciados no liberalismo novecentista a treinar…

Mais que lustrosos estão hoje. E de pantufas.
Mordiscam aqui e ali, como o Vasco (VPV, quere-se dizer)… Mas nada que faça doer!

Entre o inofensivo e o destrambelhado, grande parte das vezes.

Por vezes, com surpreendente e agradável mordacidade.

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