(por sinal a ES do Poeta António Aleixo, Portimão, já que faz hoje 58 anos que morreu o poeta: em 16NOV1949.
Só por essa razão trazida para aqui)
O ensino – a escola (básica e secundária) – tem sido dos assuntos mais recorrentes na comunicação social. Para além dos muitos artigos de opinião sobre o assunto, de professores (dos vários graus de ensino) e outros entendidos na matéria, também a rubrica “Cartas ao Director”, do Público (inscrita no ESPAÇO PÚBLICO/OPINIÃO daquele diário) tem dado voz a um coro de críticas aos novéis cientistas-pedagogos.
Hoje, por exemplo, a leitora Maria do Carmo Vieira sublinha, ali, o “contínuo acelerar, ao longo do tempo, no facilitismo e no discurso miserabilista, que encontravam já justificação em teorias pedagógicas, que determinou a passagem de alunos sem saber ler ou escrever, deficiências nunca corrigidas e as quais, acentuando-se ao longo do tempo, provocaram o descalabro do abandono escolar e dos maus resultados em exames”.
Mas não se ficou por aqui, a leitora Maria do Carmo: disse, demonstrou e concluiu muito mais. É um texto exemplar, que atesta uma época e uma situação. De tal maneira paradigmático que o transcrevo no “Apostila”, nesta data.
“A extraordinária multiplicação de intervenções de tantos e tantos entendidos na matéria, que põem em causa os flácidos métodos dos novos querubins da educação, tem de conduzir à ilação, necessária, de que a orientação oficial tem de ser repensada. Pelo menos. E discutida. No mínimo. E alterada. Sem pactuações e sem demora” – dizia esta tarde ao meu amigo José Ricardo (que já aqui apresentei várias vezes, e que é, exactamente, professor - de filosofia -, com já muito larga experiência) a propósito do seu artigo de hoje sobre este problema, no Jornal Torrejano.
E outros mais comentários fizemos acerca deste tema, referindo ele, também, o destaque que merece a carta acabada de aludir. Não imaginando que reforçava a minha intenção de a trazer a estas páginas.
Veja, pois, A “ORIGEM DO FACILITISMO”.
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