Dizia um autor: “Cette ouverture de Verdi est celle qui me trouble le plus de par l' infinie douceur qui s'en dégage”.
É de facto grandioso, magnífico e belíssimo o prelúdio da Traviata que evoca, desde logo e em particular, Alfredo e Violeta, na sua efémera paixão.
Depois, a orquestra é dirigida por um senhor Maestro (assim mesmo com maiúscula, como foi considerado pela crítica e pelos experts): o húngaro-britânico Georg Solti (Budapeste 1902- Antibes, França 1997), que em 1946, assumiu a direcção da Ópera de Munique; em 1952, a de Frankfurt; e, em 1961, a do Covent Garden de Londres. A partir de 1970, dirigiu durante mais de 20 anos a Orquestra Sinfónica de Chicago, e a partir de 1992, passou também a dirigir a orquestra de Salzburgo.
Especializou-se, sobretudo no reportório wagneriano e mozartiano. Mas temo-lo aqui, na sua máxima forma, a interpretar Verdi.
Esta abertura é, na verdade, uma peça de extraordinária beleza, pela doçura, suavidade, que dela se desprende, como afirmou aquele crítico.
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