Agora é a notícia de duas crianças (!), de 8 e 9 anos (!) que, numa cidade do estado norte-americano da Geórgia, foram acusados de rapto e violação de uma jovem de 11 anos (!)...
“A mãe da rapariga confessou ‘não saber como reagir’ quando a filha lhe contou o sucedido”. Depois acrescentou uma declaração que não me parece revelar grande angústia ou revolta com o sucedido. Afigura-se-me mais como uma atitude conformada, ainda que revelando uma vaga preocupação. De facto afirmou: “tem que se lhes dar uma lição porque se eles lhe fizeram isto, podem bem fazê-lo a qualquer pessoa. E quem sabe, quando crescerem, o que é que podem fazer a outras raparigas”.
Bom, o meu espanto (e talvez de muitas outras pessoas) é porque se trata de violência sexual. Não de um acontecimento sem significado e sem importância entre crianças.
Por sua vez, “o advogado lembrou que este deve ser considerado ‘um caso isolado’ e que não há nada que exija preocupações especiais”.
A verdade é que casos isolados de violência (em geral), mesmo entre crianças e adolescentes, se repetem com imensa frequência naquele país. Sendo sabido, também, que a “educação” de muitas crianças, nos Estados Unidos, passa por experiências, incentivos e aprendizagens que não serão considerados nada normais por qualquer pedagogo. Recentemente deixei aqui um vídeo (17SET, “públicas virtudes”) sobre a matéria. Hoje deixo outro apontamento também americano. Aliás este pequeno vídeo que me foi enviado recentemente tem como título a conhecida frase “God bless America”. Repare-se na idade do “aprendiz”...
Será imaginável uma cena destas numa família normal portuguesa ou de qualquer outro país da Europa?
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