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«O estado de bovinidade que afecta com cada vez mais frequência a política em Portugal revelou-se em todo o seu esplendor no debate sobre a lei do Orçamento do Estado de 2008» - escrevia no seu editorial de hoje, no Público, Manuel Carvalho.
A bancada do governo folgou, desta vez. Aquela esperteza saloia que caracteriza certa lusa gente valeu-lhe evitar discutir o mais importante documento anual produzido por um executivo. Uma sorte, porque o barómetro que ele é anuncia a continuação do mau tempo. Senão, mesmo, o seu agravamento.
O pretexto foi simples: perante a hilaridade do regresso do “menino guerreiro” - que emergiu d’algures, “por aí” - ambos os galarós ofereceram um triste espectáculo.
Àquele crescente estado de bovinidade de muitos deles aliou-se a, igualmente, sobeja vacuidade que caracteriza outros tantos dos nossos políticos.
Como alguém lembrava agora, algures, os contribuintes já sabem que só quando, miraculosamente, viram eleitores, é que são “ligeiramente” tidos em conta. De resto, são desolados espectadores desse circo que se desenrola na arena política...
Resta-lhe (ao contribuinte comum) ser severamente controlado nos seus parcos haveres e nos seus escassos rendimentos para ter de sustentar os apetites megalómanos do Estado, em prejuízo do seu dever de atender às suas mais instantes e básicas necessidades. Assim como garantir uma afortunada vida à generalidade dos altos servidores do Estado ou mesmo uma faraónica existência a muitos deles e de grande parte dos políticos.
E, sem que a voz lhes trema, dizem-se socialistas estes senhores que nos governam.
É claro que, muitos de nós, ainda que a voz nos doa, não nos cansamos de alertar para o beco sem saída para onde nos empurram e para o ghetto em que nos querem encerrar...
Até quando?
A bancada do governo folgou, desta vez. Aquela esperteza saloia que caracteriza certa lusa gente valeu-lhe evitar discutir o mais importante documento anual produzido por um executivo. Uma sorte, porque o barómetro que ele é anuncia a continuação do mau tempo. Senão, mesmo, o seu agravamento.
O pretexto foi simples: perante a hilaridade do regresso do “menino guerreiro” - que emergiu d’algures, “por aí” - ambos os galarós ofereceram um triste espectáculo.
Àquele crescente estado de bovinidade de muitos deles aliou-se a, igualmente, sobeja vacuidade que caracteriza outros tantos dos nossos políticos.
Como alguém lembrava agora, algures, os contribuintes já sabem que só quando, miraculosamente, viram eleitores, é que são “ligeiramente” tidos em conta. De resto, são desolados espectadores desse circo que se desenrola na arena política...
Resta-lhe (ao contribuinte comum) ser severamente controlado nos seus parcos haveres e nos seus escassos rendimentos para ter de sustentar os apetites megalómanos do Estado, em prejuízo do seu dever de atender às suas mais instantes e básicas necessidades. Assim como garantir uma afortunada vida à generalidade dos altos servidores do Estado ou mesmo uma faraónica existência a muitos deles e de grande parte dos políticos.
E, sem que a voz lhes trema, dizem-se socialistas estes senhores que nos governam.
É claro que, muitos de nós, ainda que a voz nos doa, não nos cansamos de alertar para o beco sem saída para onde nos empurram e para o ghetto em que nos querem encerrar...
Até quando?
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