imagem de João Peral, in Peral em Risco(s)
«PS aprova sozinho novo Estatuto do Aluno» – era o título de uma local do Diário Digital, de hoje.
Que sintetizava assim a matéria: «A maioria socialista aprovou hoje, com os votos contra de toda a oposição, o novo Estatuto do Aluno, que permite que os estudantes passem de ano sem frequentar as aulas, desde que sejam aprovados nas provas de recuperação.»
Diário Digital / Lusa
06-11-2007 15:29:04
As bancadas da oposição «acusam o Governo e a maioria parlamentar de «menosprezar o valor da assiduidade» e «mascarar as estatísticas» do abandono escolar.»
A preocupação do ministério (do Governo, claro) é, exclusivamente, a de apresentar bons resultados na “Europa”.
O bon sauvage walteriano encoraja um altíssimo desprezo do aluno pela escola e pelo professor.
A oposição não aceita, evidentemente, uma outra medida absolutamente incompreensível e inaceitável: o regime aplicável a um aluno com falta justificada é o mesmo que a um aluno que falta sem justificação.
A preocupação do ministério (do Governo, claro) é, exclusivamente, a de apresentar bons resultados na “Europa”.
O bon sauvage walteriano encoraja um altíssimo desprezo do aluno pela escola e pelo professor.
A oposição não aceita, evidentemente, uma outra medida absolutamente incompreensível e inaceitável: o regime aplicável a um aluno com falta justificada é o mesmo que a um aluno que falta sem justificação.
Acho, na verdade, altamente pedagógico e eticamente irrepreensível que a consequência da falta de um aluno, porque está doente, por exemplo, seja a mesma daquele que se baldou, durante a/s aula/s para a próxima sala de jogos, ou para outras actividades igualmente dignas de encorajamento!
Pasme-se!
O que sobra na falta de preparação e no incentivo à irresponsabilidade, aos alunos faltosos, mingua aos cumpridores, que só mais tarde verão o resultado confortante do seu empenho.
Perante semelhantes decisões começo a pensar que têm razão José Ricardo e Jorge Carreira Maia, nos seus artigos (e blogue, do segundo) recentes, quando prevêem o fim da escola e da missão do professor.
No mesmo sentido afirmava hoje Santana Castilho que, desta forma, o PS “institui a inutilidade do ensino”.
O que sobra na falta de preparação e no incentivo à irresponsabilidade, aos alunos faltosos, mingua aos cumpridores, que só mais tarde verão o resultado confortante do seu empenho.
Perante semelhantes decisões começo a pensar que têm razão José Ricardo e Jorge Carreira Maia, nos seus artigos (e blogue, do segundo) recentes, quando prevêem o fim da escola e da missão do professor.
No mesmo sentido afirmava hoje Santana Castilho que, desta forma, o PS “institui a inutilidade do ensino”.
E institucionaliza a balda. (E não tardará a aparecer um skill cognitivo a premiá-la)
É altamente preocupante que uma importante parte do PS, que não se revê neste que nos governa, não atenda ao alarme que a grande maioria dos cidadãos está a lançar...
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