terça-feira, 13 de novembro de 2007
AINDA O JOGO DO AEROPORTO
«Ota: Cavaco não acredita que Governo já decidiu
O Presidente da República afirmou hoje não poder acreditar na afirmação do líder do PSD, Luís Filipe Menezes, de que o Governo alegadamente já terá decidido a localização do novo aeroporto internacional na Ota» - lançou uma agência de notícias, e os profissionais da informação todos pegaram na deixa e divulgaram-na.
Não se tratasse do mais alto magistrado da Nação, não fora ele o nosso Excelentíssimo Presidente da República, e eu diria, muito simplesmente:
- “Vai uma apostinha, sr Silva?”
Cavaco esquece-se que, tal como o seu sucessor actualmente em exercício, ambos têm uma costela salazarenta.
O velho ditador também gozava com a malta toda. A Assembleia Nacional, os conselheiros, mais de ao pé da orelha, podiam deliberar, aquela, segredar, estes, que: “bom... Vamos ver... Talvez... Creio que ainda não...” tudo o que quisessem... que o botas é que decidia: “já. E em força”.
Ele era o Estado.
Estes estagiários não o afirmam, nem tiveram ainda força suficiente para se autolibertarem, para se desembaraçarem dessa maçada da democracia, assembleia e partidos, tudo uma perda de tempo, tudo gente que só atrapalha – como fez o seu mestre e líder dum Estado “novo” que apodreceu...
Não que lhes falte vontade.
Mas ainda lá não chegaram.
- “O sr Silva está esquecido que também este Primeiro é uma arrogante e autoritária criatura, rodeado de ministros autistas como ele...”
Não insisti na aposta.
É que não podia ser a feijões; e aí, quando ganho, não perdoo. Nem que seja ao Papa.
- “Atão o sr não está a ver que já está tudo decidido? Ou ainda tem dúvidas?”
Mas trata-se de Sua Excelência o Senhor Presidente da República que deve desempenhar um papel assim... A modos que...
Por isso não lhe faço o desafio da aposta.
Quando vou ao teatro também não interrompo o actor. A menos que seja para o apludir, merecendo-o ele.
Não é o caso, aqui.
Façamos todos de conta...
Até quando?
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1 comentário:
O aeroporto!
Se acredito na necessidade da sua construção,ainda não percebi que seja um "esforço" prioritário.
Esqueçamos o ministro sem jeito...
Há muitos governos atrás,depois de estudos(só posso imaginar que idóneos) que fundamentassem uma decisão,o Conselho de Ministros deliberou a construção de um novo aeroporto,em determinado local.
Óbviamente que autarcas,construtores,imobiliárias e afins,começaram a planear(investindo) o futuro,tendo esse pressuposto.
Todo o "barulho" à volta disto,não tem nada a ver com interesses nacionais,mas a uma última luta de autarcas e empresas,para ver quem é que come o bolo e quem deixa de o comer!
Ou vamos começar a fazer "providências cautelares" às deliberações do Conselho de Ministros?
A mim,se for no meu tempo,até me dá jeito que seja na Ota!
Porque andaram a CIP e outros,durante tantos calados sobre o assunto?
Porque só ùltimamente temos ouvido os "técnicos" de voo a defender Alcochete?
Quem paga o atrazo,ou anulação,de expectativas mais que seguras?!
Claro que,em qualquer caso,vamos pagar todos nós.
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