Al Gore bem podia mostrar-se surpreendido. Bem devia agradecer, como agradeceu, penhoradíssimo.
(Eles, às vezes, fingem que não sabem... Mas claro que sabem o que é verdadeiramente justo e merecido, e o que não é. Mas “esquecem-se”, em certos casos.)
Al Gore viu o filme todo e nem queria acreditar, ainda que não fosse inédito.
Fui um dos muitos e muitos a quem a nomeação para Nobel da Paz até nem surpreendeu. Foi a constatação da politização, mais outra vez, do Prémio.
Imagine-se que uma instituição, com uma carga mais ou menos positiva de seriedade, atribuía um Prémio de Boa Conduta e de Boas Maneiras a AJJ?
Só mesmo quem conhecesse a façanhuda criatura toparia o frete que se acabava de fazer.
Na verdade, Al Gore não merece muito menos o prémio que o actual xerife do Império.
Ambos têm uma folha bem recheada. Mas a de Gore... Talvez um tudo-nada menos suja e carregada.
Claro que o trabalho para que, abaixo, remeto, não foi feito pelo lobby da candidatura do ex-presidente ao prémio.
Mas os tons rosa já nos foram transmitidos em quantidade suficiente.
Falta, mesmo, é uma história mais completa e verdadeira.
O autor do manifesto que trago para estas páginas, começa por esclarecer que duas falhas ocorreram e que levaram à decisão do comité: uma, não ter encontrado na sua lista de candidatos nenhum autêntico defensor da paz; outra, desconhecer o currículo do ex-vice-presidente.
E parte, logo, de uma primeira evidência: Al Gore nem é um homem de Paz, nem pode aspirar a salvar o planeta com a sua visão ecologista.
Os pontos nos ii, logo à partida, como convém.
Leia, então, ALGUMAS VERDADES INCONVENIENTES ACERCA DO ACTUAL NOBEL DA PAZ, AL GORE
Aviso que é uma sequência de textos. Não muito curtos. É para ir lendo aos poucos. Calmamente, pois vale a pena.
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