domingo, 21 de outubro de 2007

FANATISMO? RADICALISMO?

No século XXI.

I.





II.

Antigamente (séculos atrás) não era assim. Os processos eram mais artesanais, menos refinados.
Não se chamava, então, terrorismo: chamava-se cruzada.
Não havia aviões e suicidas profissionais.
Havia cavalos, cavaleiros, archeiros e lanceiros. E havia sempre uma espada para o golpe de misericórdia
Os mercenários eram diferentemente remunerados. E não se consumiam na miragem das setenta mil virgens celestiais, mas iam aproveitando as que encontravam pelo caminho. Barbaramente.
Não se destruía menos, mas mais devagar. Ou se, acaso, se destruía menos, era porque menos havia para assolar.
Não se matava menos, mas mais pausada e requintadamente.

(Quase tão requintadamente como durante a SANTA INQUISIÇÃO)


imagem Kacper Pempel/Reuters/Público

Jaroslaw K. num comício
Assim, sim!


Hoje... Sobram os símbolos. A ideologia ultra-conservadora, o nacionalismo exasperado, a postura misógina, o machismo descerebrado e impenitente, a intolerância, a perseguição e a discriminação impiedosa.
Tudo em nome do Senhor!
“Louvado seja” – dizem em coro.


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